quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz 2010

Mães e pais

O Apoio Materno deseja a todos muita paz, saúde e novas realizações em 2010.

Aguardo vocês, no próximo ano, para trocarmos ideias, informações e muita experiência.

Beijos e boas festas!!!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Brinquedos seguros: como evitar acidentes!

O Natal está chegando, época de compras de brinquedos e também de segurança. Muitos artigos apresentam riscos sérios para nossos filhos. Para evitá-los a Ong Criança Segura nos dá dicas importantes.

Beijos e boas escolhas !!!


Atenção na escolha dos brinquedos


Com a aproximação do Natal, inicia a procura pelos presentes que mais agradam a criançada: brinquedos! Mas é preciso atenção, alguns produtos podem oferecer riscos e causar acidentes! Por isso, a CRIANÇA SEGURA alerta para os perigos possíveis e dá dicas para evitá-los.

Os acidentes representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. Em 2007, segundo o Ministério da Saúde, foram registradas no País mais de cinco mil mortes e 137 mil hospitalizações de crianças e adolescentes com até 14 anos, vítimas de acidentes de trânsito, afogamentos, sufocações, queimaduras, quedas, intoxicações e outros. Entre estes tipos de acidentes, dois deles merecem atenção especial no momento da escolha dos brinquedos e das brincadeiras: as sufocações e as quedas.

No caso de bebês com até 1 ano, a sufocação representa a principal causa de morte em comparação aos outros tipos de acidentes. Isso porque com até dois anos, as crianças ainda estão na fase de descobrir o mundo com a boca e podem engasgar ou sufocar com peças pequenas. Por este motivo, na hora de escolher o brinquedo, é preciso notar a presença de peças miúdas que podem se soltar. É imprescindível verificar a presença do Selo do INMETRO e se a peça escolhida é indicada para a faixa etária da criança que será presenteada.

O uso de substâncias tóxicas como mercúrio e chumbo nos produtos e a presença de arestas ou formas pontiagudas também representam riscos pois podem ferir a criança, causar engasgamento ou intoxicação.

A compra de brinquedos como bicicletas, skates ou patins, pedidos comuns da garotada, também deve estar acompanhada de uma série de cuidados. Os equipamentos de segurança como capacete, joelheiras e cotoveleiras precisam acompanhar estes presentes e os pais devem incentivar o uso. A queda é um risco constante e a principal causa de hospitalização, entre os acidentes, de crianças de 1 a 14 anos. Por este motivo também, o local da brincadeira deve ser escolhido com cautela: longe de carros, piscinas e escadas.


Fonte: Criança Segura

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Dicas de CDs

Oi,

Aproveitando o artigo sobre sons na vida intra uterina, abaixo, lembrei de alguns CDs que fizeram parte da minha infância (na versão LP, é claro!) e dos meus meninos.

Para bebês na barriga e fora dela:

- Respirando com o bebê (exercícios de respiração para a futura mamãe)
- Recém-nascido: traz música com fundo de sons intra uterinos, muito legal!
- Mozart para bebês: músicas lindas tocadas em estilo "caixinha de música", os bebês adoram!
Os três fazem parte da coleção Happy Baby, que tem outros títulos interessantes também.

Para bebês, crianças e adultos (relembrarem a infância):

- A Arca de Noé 1 e 2 : músicas de Toquinho e Vinícius, inesquecível!
- Os Saltimbancos: baseado no conto "Os músicos de Bremen", é uma obra de Chico Buarque.

Novidades:

- Adriana Partimpim: a cantora e compositora gaúcha Adriana Calcanhoto fazendo música para crianças, recentemente lançou o segundo CD com esta assinatuta.
- Cocoricó: CD com livro (Ed Melhoramentos e TV Cultura), músicas e histórias. Bem divertido!

Beijos grandes e boa música!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Os sons na vida intra uterina

Olá,

A música é uma parte muito presente na nossa vida. Será que também é para os bebês dentro da barriga da mãe?
Para saber mais sobre sons, música e sensações do feto, leia abaixo o artigo de Maria Lúcia P. W. Bicudo.

Beijos.


O feto é sensível a sons agudos e vibrações intensas, mas também sofre se a mãe está doente, exausta ou intoxicada. Quando o embrião se aninha no útero, tendo seu corpo alimentado pela mãe, como se fosse um de seus órgãos, a sensação de bem-estar é produzida pelos sentimentos de prazer e alegria que a mãe possa estar vivendo. Da mesma forma, se a mãe está triste e estressada, tais sensações podem ser comunicadas para o feto.

O meio ambiente do feto é rico em estimulação acústica proveniente do interior do corpo da mãe através do seu comer, beber, respirar, dos batimentos cardíacos, de suas vocalizações e dos ruídos ambientais atenuados. Porém, o som mais frequente que o feto ouve é o da pulsação da principal artéria abdominal e o segundo mais frequente é o da voz da mãe. A relevância da experiência auditiva pré-natal tem sido demonstrada pelos estudos conhecidos de De Casper e seus colaboradores que provaram a preferência do bebê pela voz familiar de sua mãe, o efeito tranquilizador da exposição ao som dos batimentos cardíacos da mesma após o nascimento e a preferência revelada pelo bebê para ouvir o som de histórias familiares que haviam sido lidas por sua mãe antes do nascimento.

Feijo observou as consequências da associação de um trecho musical apresentado durante doze minutos com relaxamento materno profundo. Esse mesmo trecho foi tocado em intervalos diferentes durante a gravidez. Feijo constatou que o feto respondia muito mais cedo a esta estimulação familiar e interpretou essa reação como uma antecipação do estado de conforto induzido pela estimulação materna. A vibração é o estímulo mais potente e é capaz de induzir mudanças na motilidade fetal, bem como na frequência dos batimentos cardíacos do feto, além de produzir reações aversivas. Vimos que os sons podem afetar e sensibilizar a criança desde a gestação.

Estudos recentes mostram o quanto os pensamento, as palavras, as emoções positivas ou negativas, a música relaxante ou o rock pesado podem modificar os cristais de água. Pesquisadores (Masaru Emoto, pesquisador japonês – o seu trabalho está voltado à investigação das esnergias sutis da natureza e do homem em sua relação com a consciência humana – até o momento não há publicações em português, apenas publicações secundárias) envolveram as amostras de água com papéis, nos quais escreveram a palavra “obrigado” em inglês e em japonês, os cristais resultantes foram perfeitos, belos e luminosos. Já com a palavra “estúpido”, a água não conseguiu formar cristais regulares. Quando a amostra de água ficou exposta à “Sinfonia Pastoral”, de Beethoven ou a uma canção da compositora Enya, os cristais resultantes também foram belos, perfeitos e luminosos, apesar de diferentes. Mas, quando as amostras de água ficaram expostas ao rock pesado ou ao heavy metal, as mesmas apresentaram uma “desustruturação” de seus cristais, um “turbilhão confuso” – imagens de águas poluídas, como diz um pesquisador japonês. Apesar desse estudo se limitar a fotografar os efeitos das palavras, dos sons, dos pensamentos, da música nos cristais de água, se o transportarmos para o líquido amniótico, quais seriam os resultados? Fica claro, até este momento da pesquisa, que o bom e o belo centra e organiza, enquanto o contrário, desestrutura e desorganiza.
Durante a primeira metade da vida fetal, o âmnion cresce mais rápido do que o feto e a medida que este se desenvolve vai adquirindo a sensação vital do batimento cardíaco desse pulsar rítmico que faz fluir o sangue em todo o seu corpo e cuja diminuição acarreta a sensação de falta de oxigenação, de nutrição, de temperatura e de vida. Toda alteração do rítmo cardíaco e, consequentemente, do fluxo sanguíneo através do cordão umbilical provoca estados de estresse ou de alarma fetal.

Nos últimos meses de gestação, o feto cresce e entra em contato com as membranas que o envolvem. O oceano uterino, que antes era um espaço sem fronteiras, agora é um universo limitado onde as costas do feto e o útero da mãe parecem fundidos. O bebê pela primeira vez está envolvido num abraço de carne. Portanto, desde o momento em que o embrião se liga à placenta, imerso no fluído fetal, ele está em contato com as pulsações do batimento cardíaco e com inúmeras sensações vibratórias de movimento e de fenômenos acústicos: o fluxo sanguíneo, sons da respiração, sons das ondas aquosas do líquido amniótico, sons de músicas, sons de vozes, sons que vem do atrito com as paredes uterinas, envolvendo cada vez mais o feto.

Os sons são importantes na vida intra-uterina, assim como a comunicação das vibrações emocionais e os pensamentos da mãe para o bebê. No feto, o coração começa a pulsar antes de o cérebro se formar. Os cientistas ainda não sabem o que exatamente o faz começar a pulsar. Portanto, há no feto um cérebro emocional bem antes de haver um cérebro racional. Assim, comunicar carinho, cuidado e amor faz com que o pequeno ser se sinta mais sereno e equilibrado. Segundo Verney: “ É importante mostrar que os acontecimentos têm sobre nós uma repercussão diferente nos primeiros estágios de vida. Um adulto, e num grau menor uma criança, tem sempre tempo de elaborar defesas e reações. Ele pode amenizar os efeitos do que ele experimenta, coisa de que o feto é incapaz. Nada vem atenuar ou desviar o impacto da experiência. Essa é a razão pela qual as emoções da mãe gravam-se tão profundamente na sua mente e seus efeitos continuam a se fazer sentir com tamta força ao longo da vida.”

Vimos, então, a riqueza e a importância dos sons na vida intra-uterina. A gravidez se transforma em um canal, através do qual as mães começam a se comunicar com a nova vida. É necessário trabalhar a criança desde a gestação com a boa palavra, com a bela música, com cantos que possam harmonizá-la durante o processo gestacional e conscientizar a mãe das mudanças que ocorrem em seu corpo para que ela possa escutá-lo, escutar a respiração, que é um som musical dotado de beleza, pois fala da vida. Por isso, não podemos bloqueá-la, pois deixamos de levar vida ao pequeno ser. Vida é rítmo, portanto, é importante que cuidemos da respiração, das palavras ditas, da nossa voz, das músicas que escutamos, para que o feto possa recebê-las de uma forma harmoniosa. É como se esses sons abraçassem amorosamente o bebê. O trabalho com as mulheres grávidas é algo novo. Algumas pesquisas foram realizadas, principalmente no que diz respeito a ação dos sons nos fetos, mas gostaríamos de ampliá-las. O acompanhamento das mães e dos bebês desde o início da gestação possibilita a verificação da influência dos sons – harmonia, ritmo, melodia - e da importância da voz, do canto e da fala até as crianças completarem dois anos, mesmo se tratando de crianças que nasçam surdas. Os sons sensibilizam todo o nosso corpo e nosso meio, não só os nossso ouvidos. Como afetamos o pequeno ser com a boa palavra, com a nossa verdadeira voz, com a bela música, com os sons harmoniosos? Ouvir boa música, contar histórias, falar a boa palavra são maneiras de interagirmos com o novo ser de uma forma muito mais harmoniosa e completa. As batidas do coração são como mantras para a criança, portanto trabalhar a partir da respiração o maior equilíbrio da mãe, estaremos a trabalhar o maior equlíbrio da criança no útero. Tornar a voz do pai também importante, ou seja, não só a mãe passará a energia da sua voz, mas o novo pai – que estará interagindo desde o início da gestação. Qua as palavras sejam amorosas – é a linguagem do coração!!

* Maria Lúcia P.W. Bicudo, sócia fundadora da ONG Amigas do Parto, é enfermeira, fonoaudióloga e sociológa. O presente artigo faz parte de sua dissertação de Mestrado defendida em Maio de 2005, com o título: “A importância do som, da palavra e da voz na harmonização do ser e sua religação com o sagrado. Por uma nova releitura da Fonoaudiologia”, publicada em Setembro de 2005: “A importância do som, da palavra e da voz na harmonização do ser”. São Paulo, Ed. Altana.
E-mail: mluciabicudo@uol.com.br

BIBLIOGRAFIA

1. A.J.Decasper; W.P. Fifer. Of human bonding. Pp1174-1176.
2. J. Feijo. Le fetus, pp.192-209.
3. Thomas Verny. A vida secreta da criança antes de nascer, p.13�

Texto original no site: ONG Amigas do Parto

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Rádio

Olá,

Esta semana recebi um convite muito especial. A psicóloga e apresentadora Juline Aldarê Silveira tem um programa na rádio comunitária AM 1110 (Florianópolis), chamado "Ser e Conviver". Foi uma conversa agradável, onde falamos sobre mudanças na gestação, cuidados na gestação(alimentação, exercícios etc), apoio familiar, cuidados com os seios para amamentar,pós parto, visitas, parto humanizado, algumas recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) no parto, vantagens do parto natural para a mãe e para o bebê, suporte emocional para a mãe etc.

Foi um prazer participar do programa, levantamos vários assuntos interessantes que penso em abordar aqui no blog.

Um beijo grande.

PS. Para maiores informações sobre o programa entrar em contato com a psicóloga clínica Juline Aldarê Silveira, e-mail: juline@intercorp.com.br

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

AO NATURAL: Bebês que nascem em casa

Oi,

Hoje saiu no jornal Diário Catarinense uma matéria bem interessante sobre parto em casa. Esta é uma forma de nascimento que está voltando a ser procurada cada vez mais. Percebe-se uma busca pelos atendimentos humanizados, com respeito ao ritmo do trabalho de parto, sem intervenções desnecessárias na parturiente e bebê. Em Florianópolis existem profissionais preparados e experientes nessa área.
Então, abaixo está o artigo. Boa leitura !
Beijos.


Números de nascimentos em domicílio em SC chama a atenção em pesquisa do IBGE. Em muitos casos, é por escolha dos pais

Dos 83.759 bebês que nasceram no ano passado em Santa Catarina, 142 vieram ao mundo em casa. A informação pode ser pinçada de uma extensa pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Dessas 142 crianças, 21 nasceram em Florianópolis, onde maternidades estão ao alcance de todos. Nara Rosa é uma dessas crianças. Na tranquilidade de sua casa, no Canto da Lagoa, seus pais, Gabriel e Renata Siqueira, receberam a primeira filha.

Quando souberam da gravidez, eles já pensavam na possibilidade do parto domiciliar. Mesmo assim, conferiram todas as opções, entre elas, as mais convencionais, em hospitais e clínicas. Por meio de amigos que já haviam tido filhos em casa, tiveram contato com um grupo que faz o serviço e decidiram que era o melhor jeito para eles.

Também ficaram surpresos com as pessoas que encontraram nas reuniões durante os meses de gravidez. Esperavam gente de estilos de vida mais alternativos, mas encontraram vários públicos, de várias idades. Para Renata, o processo domiciliar colabora para que a mulher deixe a natureza trabalhar normalmente:

– O parto é um ritual de passagem para a mulher, que deixa de ser filha para ser mãe, e o parto em casa respeita a sacralidade disso.

A equipe de enfermeiras havia visitado o casal antes e já conhecia a casa. Quando chegou para o parto, já sabia como seria, da banheira de água quente ao café para a mãe.

Gabriel ressalta que, quando começaram as contrações, ao invés da espera convencional num hospital, Renata passeava no quintal.

– Quando há a possibilidade, se a gravidez não for de risco, eu recomendo a todo mundo fazer assim – diz Renata.

Uma das amigas para quem ela recomendou foi a vizinha Isadora de Lima Borges, que esperava a terceira filha, após dois nascimentos em hospitais. O segundo, Bento, havia sido com cesariana, apesar de Isadora preferir o parto natural. Quando Ana nasceu, há um ano e um mês, o parto foi em casa. A mãe destaca a sincronia do grupo de enfermeiras, que trabalhava com pouca luz e falando baixo entre si. Assim, explica, conseguia concentrar-se mais.

– Não sei se é porque a mãe estava mais calma, mas a Ana também era mais calma, desde o começo – lembra.

Isadora conta que o médico tinha todo o equipamento para eventuais urgência e, em caso de imprevistos, poderia atender mãe e bebê na própria casa. O parto durou 16 horas.

Matéria publicada no Diário Catarinense: 26 de novembro de 2009 | N° 8635

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dicas de Prevenção: Cuidados com o bebê

Olá mães e pais,

Esses dias assisti uma entrevista na TV sobre prevenção de acidentes na infância. Foi dessa forma que conheci a ONG Criança Segura. Abaixo vocês podem ver um artigo muito interessante sobre prevenção com bebês e nos links tem o endereço do site. Vale a pena ler!!!

Beijos.


Agora que vocês são pais, vocês provavelmente estão mais cuidadosos e querem proteger seus filhos de todas as ameaças que podem existir "lá fora". Mas, e os perigos que estão próximos ou em casa? Itens aparentemente inocentes, como a torneira do banheiro ou o botão perdido das suas camisas, de repente, têm uma grande importância, quando um bebê tem que ser cuidado. Até mesmo produtos feitos para ninar ou entreter sua criança podem, às vezes, ser perigosos.
Sabia mais sobre medidas de segurança que irão ajudá-lo a deixar o ambiente do bebê mais seguro.

Como proteger o seu bebê dos acidentes:

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Bebês devem dormir em colchão firme de barriga para cima, cobertos até a altura do peito com lençol ou manta que estejam presos embaixo do colchão. O colchão deve estar bem preso ao berço (não mais que dois dedos de espaço entre o berço e o colchão) e sem qualquer embalagem plástica.

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Seja especialmente cauteloso em relação aos berços usados. Procure berços certificados conforme as normas de segurança do Inmetro. Fique atento aos espaços das grades de proteção do berço, elas não devem ter mais que 6cm de distância entre elas.

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Remova todos os brinquedos e travesseiros do berço quando seu bebê estiver dormindo, para reduzir o risco de asfixia.

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Compre somente brinquedos apropriados para o seu bebê. Brinquedos pequenos e partes de brinquedos podem engasgar as crianças- verifique as indicações de idade do selo do Inmetro. Tenha certeza de que o piso está livre de objetos pequenos como botões, colar de contas, bolas de gude, moedas, tachinhas. Tire esses e outros pequenos itens do alcance de seu bebê.

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Tenha certeza de que materiais de limpeza, remédios e vitaminas estão trancados e longe do bebê. Tire plantas venenosas do alcance.

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Considere a compra de cortinas ou persianas sem cordas para evitar que crianças menores corram o risco de estrangulamento.

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Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água. Esvazie-os logo depois de usá-los. Guarde baldes e recipientes de cabeça para baixo.

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A maioria das queimaduras com bebês, especialmente entre as idades de seis meses a dois anos, são causadas por comidas quentes e líquidos derramados na cozinha. A água quente da pia e da banheira é também responsável por muitas queimaduras em crianças; essas tendem a ser mais graves e cobrem uma porção maior do corpo do que as ocasionadas por outros líquidos quentes

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Sempre teste a temperatura da água do banho, usando o dorso da mão ou o cotovelo, movimentando a água de um lado para o outro.

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Evite carregar comidas ou bebidas quentes próximas de seu bebê.

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Não use toalha comprida na mesa. O bebê pode puxá-la e derrubar utensílios e líquidos quentes.

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Não use andador com rodas, prefira o cercado (chiqueirinho).

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Instale telas ou grades nas janelas e sacadas. Nunca coloque berços ou outros móveis próximos de uma janela.

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Procure adquirir móveis com pontas arredondadas ou considere o uso de pontas de silicone (protetores de quinas) vendidas em lojas especializadas de bebê.

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Evite móveis com vidro ou outro material que possa quebrar e cortar.

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Mantenha uma mão em seu bebê enquanto você troca as fraldas. Não deixe seu bebê sozinho em mesas, camas ou outros móveis.

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Em uma colisão, uma cadeirinha de segurança instalada e usada corretamente reduz em 71% o risco de um bebê morrer. Entretanto, é estimado que a maioria das crianças está sendo transportada no carro desprotegida ou de forma incorreta. Use a cadeirinha em todas as viagens, desde a saída da maternidade. Bebês devem viajar no bebê-conforto, instalado de costas para o movimento do veículo, até completarem um ano de idade e pesarem pelo menos 9 Kg. Nunca coloque a criança no banco da frente de um carro. Consulte o Guia da Cadeirinha.

Saiba mais

Sufocação - pode ocorrer enquanto o bebê está dormindo, quando seu rosto fica encoberto no lençol, travesseiro ou outra roupa de cama macia. As grades do berço também podem ser uma ameaça causando mortes por estrangulamento e sufocação. Quando estão na fase de descobrir o mundo com a boca, os bebês ainda podem se engasgar com partes e/ou brinquedos pequenos, comidas e outros pequenos objetos.

Envenenamento - Crianças com até dois anos de idade correm maior risco de um envenenamento não intencional. Produtos de limpeza e medicamentos são riscos significantes. Bebês podem se envenenar respirando a fumaça de fumos. Preste atenção com plantas, verifique antes de comprá-las se são seguras para suas crianças.

Afogamento – grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária até dois anos, mesmo vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. A primeira causa de afogamento com crianças é a falta de supervisão – geralmente por questão de segundos.

Veículos automotores – Em uma colisão, uma cadeirinha de segurança instalada e usada corretamente reduz em 71% o risco de um bebê morrer. Entretanto, é estimado que a maioria das crianças está sendo transportada no carro desprotegida ou de forma incorreta. Consulte o Guia da Cadeirinha.

Quedas – Entre as principais associações de quedas com bebês estão os móveis, escadas e andador. Este último é responsável por mais acidentes que qualquer outro produto infantil destinado a crianças entre 05 e 15 meses – a maior parte das lesões resultam de quedas em escadas ou simplesmente por tropeços quando estão no andador.

Queimaduras – A maioria das queimaduras com bebês, especialmente entre as idades de seis meses a dois anos, são causadas por comidas quentes e líquidos derramados na cozinha. A água quente da pia e da banheira é também responsável por muitas queimaduras em crianças; essas queimaduras tendem a ser mais graves e cobrem uma porção maior do corpo do que as ocasionadas por outros líquidos quentes.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O gostoso desafio de amamentar o filho adotado


Olá,

Vejam que interessante a matéria abaixo. Foi escrita pelo Dr. Marcus Renato de Carvalho do Rio de Janeiro, coordenador da Clínica Interdisciplina de Apoio à Amamentação


Isto mesmo que vocês estão pensando, uma mãe que acaba de adotar um recém-nascido pode tentar amamentá-lo, caso deseje, esteja disponível e tenha apoio de profissional de saúde capacitado na técnica de "lactação adotiva" ou de "indução ao aleitamento materno".

Mesmo sem o estímulo prévio dos hormônios da gestação, uma mulher pode chegar a produzir leite através do método para a reindução da lactação. Este processo exige grande motivação por parte da recém mãe e apoio profissional constante. Este esforço é amplamente recompensado ao oferecer à mãe adotiva a grata experiência de amamentar seu filho, não sendo mesmo difícil chegar ao aleitamento exclusivo.

Na mulher com a amamentação induzida, a mama não experimenta as transformações mamárias próprias da gestação, o que resulta um mamilo não pigmentado, mais sensível, podendo irritar-se facilmente. O ideal, então é que este mamilo e esta aréola sejam preparados com exercícios e banhos de sol. No caso da nova mãe haver amamentado antes, pode-se observar a presença de leite já nos primeiros 7 dias; se é sua primeira experiência, este aparece em geral durante a segunda semana, dependendo de quantas vezes o lactente é colocado ao seio para estimulá-lo. Nas mães adotivas a produção de leite segue aumentando ainda até o sexto mês. A maioria destas mulheres consegue amamentar seus filhos adotivos com seu leite pelo menos a metade das suas necessidades. Na lactação adotiva, o essencial para produzir leite, é o estímulo freqüente da mama, que pode aumentar com a ordenha manual ou pelo emprego de adequadas bombas elétricas de extração. O estímulo da sucção aumenta os níveis de Ocitocina e Prolactina na mulher e como efeito secundário podem ser observadas irregularidades ou ausência de menstruação, o que comprova que o processo está indo bem. Usamos alguns medicamentos que aumentam a prolactina como os antagonistas da Dopamina - Fator de Inibição da Prolactina. Também temos uma boa experiência com algumas substâncias homeopáticas.

A dificuldade deste processo não é a recuperação da produção de leite, senão conseguir que o lactente succione de uma mama sem leite. Com este objetivo pode-se gotejar leite sobre a região da aréola quando o lactente inicia a amamentação por meio de um conta-gotas. Outra possibilidade, melhor, é oferecer leite por meio de uma sonda que por um lado está conectada a um recipiente com leite e sua outra extremidade é introduzida na boca do lactente junto com o mamilo, de tal maneira que ao mamar, o lactente obtém leite da sonda e por sua vez desencadeia os reflexos de produção e ejeção do leite. Há suplementadores importados e caros no comércio, porém podem ser montados facilmente com um copo comum e uma sonda (oro ou naso gástrica) fina ou um finíssimo tubo de plástico.

Nestes casos devem-se controlar de forma periódica, as evacuações, diurese e o peso do lactente, para reduzir o suplemento de forma progressiva até suspendê-lo quando a mãe recupere sua produção de leite.

É fundamental que as mães adotivas aumentem sua ingestão calórica, já que elas não contam com a reserva de gordura que a puérpera geralmente apresenta, para cobrir os requerimentos energéticos da produção de leite.

Vale à pena tentar!


Publicado originalmente no www.aleitamento.com

Autor: Marcus Renato de Carvalho
Data: 30/4/2007

domingo, 22 de novembro de 2009

Evento Projeto MaNa/ Rehuna SC


Olá,

Ontem fui assistir o "Encontro sobre Direitos de Saúde na Gestação e Parto" no Alto da Caieira, bairro de baixa renda de Florianópolis/SC.
A promoção faz parte do projeto de extensão "Práticas Corporais para o Bem-estar na Gestação" do Grupo MaNa, o qual faço parte.
Os temas tratados foram: orientações do MS e OMS sobre atenção à saúde da mulher na gestação e parto; apresentar o projeto (que conta com grupos de gestantes na comunidade) e debater as dificuldades que as gestantes encontram no atendimento nos centros de saúde e maternidades. O objetivo maior era mostrar os direitos que as mulheres tem e pensar junto com a comunidade formas de fazer valer os mesmos.
O encontro foi organizado por uma parte da equipe do projeto, sendo duas assistentes socias, uma socióloga e uma educadora física e contou com a presença, na apresentação, de duas enfermeiras do Hospital Universitário.

Foi ditribuído um folder interessante com telefones de ouvidorias de serviços de saúde de Florianópolis e SC:

HU-UFSC: (48) 3721-9955
Maternidade Carmela Dutra (ouvidoria da Secretaria do Estado de Saúde): 0800-482 800
Postos de Saúde e Policlínicas (ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde): (48) 3239-1537 ou 0800-482800
Promotoria da Saúde de SC: (48) 3229-7563 (das 13:30 às 17:30 h)

Tanto nos serviços particulares como públicos é importante a gestante e seu/sua acompanhante saberem dos seus direitos para garantir qualidade e humanização nos atendimentos. Em breve volto a falar sobre esse assunto.

Beijos grandes !!!

Evento do Grupo MaNa - Maternando o Nascimento
Uma parceria: HU-UFSC Rehuna
Apoio: Marista MS

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Conte sua experiência !!!

O Apoio Materno pretende ser também um espaço de trocas de experiências entre mães e pais. Para tanto convido você a escrever algo sobre sua gestação, adoção, parto, pós parto, o bebê, dúvidas, acertos, curiosidades, medos, enfim, o que quiser compartilhar com a gente. Será um prazer saber um pouco da sua história!

Escreva e mande para apoiomaterno@gmail.com publicaremos nas postagens.

Um grande beijo.

O Mundo do Recém Nascido

PROGRAMA PRIMEIRA INFÂNCIA MELHOR

Conteúdo: Crescimento e Desenvolvimento da criança de O há 6 anos.
O Mundo do Recém Nascido

Material transcrito e readaptado
do “Manual do Bebê” por
Maria Helena Capelli


As Suas Primeiras Proezas.

Uma criatura frágil e indefesa... Assim parece ser um recém-nascido assim que chega ao mundo. Mas é uma impressão errada, se você pensar em tudo o que ele soube enfrentar no momento do nascimento. Aliás, um momento de grande stress, físico e emotivo. Imagine só: durante nove meses, seu bebê esteve envolvido pelo líquido amniótico, os rumores externos mal chegando a perturbá-lo, seguro e tranqüilo dentro do seu útero... E de repente, ele se vê em um ambiente totalmente novo, luz no lugar da penumbra, ar no lugar da água, barulhos no lugar do silêncio. Estímulos tão diversos que o obrigam a ter uma resposta imediata. Cada bebê é capaz, desde os primeiros instantes de vida, de interagir com o mundo que agora o acolhe. Em frações de segundos, tudo se revoluciona, e para sobreviver a uma mudança assim tão repentina, ele reage de impulso, em um modo perfeito. São as chamadas respostas instintivas, que fazem com que ele saiba respirar, chupar, interagir de imediato com o novo ambiente que o rodeia.
As cinco respostas instintivas: a primeira e mais extraordinária é a respiração, anunciada pelo choro impetuoso e agudo. Assim que nasce, o ar penetra nos pulmões fazendo com que estes se expandam, ampliando a caixa torácica. Ao mesmo tempo, o sangue percorre os capilares que irrigam os alvéolos pulmonares, dando prosseguimento à circulação coração-pulmão. Outro rápido mecanismo instintivo é o reflexo de sugar, já visto muito antes de seu nascimento durante alguma ultra-sonografia, quando o surpreendemos chupando o dedinho, e que agora o fará sugar sem nenhuma dificuldade o seio materno ou o bico da mamadeira. Outro reflexo instintivo é o de caminhar... Se você erguer seu bebê segurando-o sob os braços, mantendo-o em posição ereta sobre uma superfície dura, ele automaticamente inicia uma caminhada... Mas não se iluda, é somente uma impressão, um movimento absolutamente instintivo. O reflexo de segurar é outro que ele nasce sabendo instintivamente... É só colocar seu dedo na palma de sua mãozinha que ele o segurará com bastante firmeza. Por último, temos o chamado reflexo de Moro (pediatra alemão que estudou este mecanismo em 1918) que é uma resposta instintiva quando o bebê se sente desequilibrado e em perigo. Esta reação acontece, por exemplo, quando levamos o bebê ao berço e se não segurarmos com firmeza sua cabeça, ele tem a sensação de estar caindo, e instintivamente abre os braços e flexiona o pescoço para trás, tentando assim manter o equilíbrio.
Respostas Instintivas aos Seus Estímulos.

Assim que Nasce:
As Respostas Instintivas aos seus Estímulos
Se você tentar: Ele reage assim:
1) tocar de leve o seu nariz
2) iluminar de repente com uma luz forte
3) bater as mãos a uma certa distância 1) aperta os olhos
1) ergue-lo sem segurar sua cabeça
2) tocá-lo de repente 1) deixa cair a cabeça para trás, e flexiona o pescoço
2) abre braços e pernas (reflexo de Moro)
1) colocá-lo em pé segurando-o pelas axilas, inclinando-o levemente para frente com os pés apoiados uma superfície dura 1) faz movimentos automáticos de caminhada
1) colocá-lo sentado 1) arregala os olhos
2) endireita as costas
3) tenta, em vão, manter a cabeça erguida (reflexo de boneca chinesa)
1) tocar de leve a palma de sua mão com um dedo 1) tenta agarrar o seu dedo com firmeza
1) tocar de leve a base do seu pé 1) abre os dedos do pé
2) estica o polegar para cima
1) acariciar sua bochecha ou o canto da sua boca 1) vira a cabeça de lado
2) abre a boca
3) faz movimentos com a língua na tentativa de sugar

1) deitá-lo de barriga para baixo sobre uma superfície plana 1) vira a cabeça de lado
2) tenta erguer-se com os braços
3) faz movimentos como se tentasse engatinhar
1) colocar alguma coisa na sua boca ou nariz l) vira a cabeça de lado
2) cruza os braços na frente do rosto
3) move a boca com força
Como Usa os Cinco Sentidos?

Durante muito tempo, se pensava que um recém-nascido fosse capaz somente de comer e dormir. Mas os estudiosos do comportamento dos recém-nascidos, pouco a pouco desvendaram o mundo das sensações que um bebê é capaz de perceber, além das formidáveis habilidades instintivas.
Como ele nos vê? Logo depois do nascimento, os seus olhos estão inchados e vermelhos, e isso é normal tendo em vista as contrações que todo o seu corpo teve que sofrer durante o parto. Mas depois de alguns dias, seu rostinho estará relaxado, suas pálpebras desinchadas, e seus olhinhos começarão a focalizar o mundo. Mas a sua visão é ainda indistinta, conseguindo focalizar somente aquilo que está próximo ao seu rosto, aproximadamente uns 20 a 25 centímetros além da ponta de seu nariz (note que o que ele precisa ver neste momento de sua vida está bem próximo de seu rosto: o seio e o rosto materno). Muitas pesquisas demonstraram que um recém-nascido é mais atraído pelos objetos em movimento do que pelos estáticos, pelas linhas curvas do que pelas retas, pelas formas complexas do que pelas simples.
Como ele nos ouve? A audição é muito mais desenvolvida que a visão. Principalmente porque, nos últimos meses de gestação, ele podia ouvir perfeitamente bem o bater do seu coração, o timbre da sua voz, e conseguia distinguir certos barulhos externos. Preferem os sons ritmados (como os dos móbiles musicais), e se sentem incomodados pelos sons mais fortes e agudos. Mas o que ele mais gosta de ouvir é a voz humana, principalmente a da mãe, que ele já consegue reconhecer minutos depois de seu nascimento.
Que odores ele percebe? Alguns estudos comprovaram que um recém-nascido desde os primeiros dias de vida tem um bom nariz (fazendo-o sentir dois algodões embebidos um no leite materno e outro em um leite diferente, o bebê não terá dúvidas, virando de imediato a cabeça para o lado do primeiro algodão). E é surpreendente a rapidez ou o instinto com que ele aprende a reconhecer o cheiro da pele de sua mãe, mostrando o quanto é profundo o laço mãe-filho.
Que sabores ele reconhece? Como já foi dito no capítulo sobre a Alimentação, um recém-nascido consegue distinguir perfeitamente bem os sabores básicos: amargo, doce, salgado e ácido. E que também ele tem uma predileção natural pelo sabor doce, principalmente devido a sua alimentação, nos primeiros meses de vida, ser à base de leite.
Que sensibilidade tátil ele tem? O tato é um sentido aguçado desde o nascimento. Durante o parto, a pele de um bebê recebe estímulos continuas que ativam as terminações nervosas, e o repentino contato com o ar cria novas percepções sensoriais, geralmente não muito agradáveis, pois mesmo com o aquecimento da saia cirúrgica, ele ressente muito a diferença de temperatura.

Programa Primeira Infância Melhor - PIM/SES
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quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Cuidando-se no pós parto

Olá queridas,

O pós parto é um período que grandes transformações, no corpo da mulher, na sua relação com seu companheiro, familiares e consigo mesma. No centro disso tudo está a sua relação com o seu bebê, crescendo o amor a cada dia e iniciando uma relação forte e profunda.

Junto a isso, muitas visitas podem aparecer. Também pode haver filhos maiores querendo atenção, casa por limpar...chega! Respire fundo. Vamos conversar sobre dicas simples, muitas vocês já sabem, mas podem ter esquecido e o importante agora é CUIDAR-SE BEM para poder cuidar bem do seu bebê.

Antigamente se falava muito de fazer o "resguardo", o tempo passou ,mas ainda é uma dica valiosa. Trata-se de um período de 30 a 40 dias onde mulher fica sendo cuidada, resguardada de fazer esforço físico, podendo concentrar sua atenção ao bebê. Nesse resguardo pense em:

1- Quando o bebê dormir, aproveite para relaxar e dormir também. Deixe outras tarefas para depois, seu corpo precisa de sono para se recuperar e ter energia para cuidar do bebê.

2- Beba líquidos sempre que sentir sede, não demore a atendar seu corpo. Ajuda na amamentação e também para seu funcionamento intestinal.

3- Alimentar-se bem é fundamental, se possível 6 refeições ao dia para não passar grandes períodos sem comer nada. Lembre-se da "aeromoça" (texto mais abaixo), a mãe precisa estar bem alimentada porque gasta bastante energia (cuidar do bebê, amamentar e recuperar-se do parto). Dê muita atenção ao almoço, comendo alimentos bem nutritivos.Ah, lembre-se de comer alimentos com fibras, seu intestino agradece.

4- Evite fazer esforço físico. Peso só o do seu bebê.

5- Peça ajuda, principalmente para cuidados com a casa. Isso outras pessoas podem fazer por você.

6- Mesmo querendo cuidar 100% sozinha do seu bebê, não negue compartilhar com seu companheiro ou pedir ajuda. Você pode ser a principal cuidadora, mas às vezes vai precisar ir ao banheiro, comer tranquilamente ou mesmo dormir.

7- Tente achar um tempinho para conversar com seu companheiro sobre as mudanças na vida de vocês. Se for solteira, vale encontrar uma boa amiga ou familiar.

8- Valorize-se: você está fazendo algo muito importante !!!

9- Caminhar aos pouquinhos ajuda na recuperação do corpo.

10- Com as visitas: preocupe-se mais com você e seu bebê. Secretária eletrônica, alguém para ajudar a receber as visitas, avisar dias e horários adequados. Todos estão curiosos e felizes com o nascimento. Porém, sinta-se à vontade para deixar a sala para amamentar sozinha no quarto, avisar que está cansada, ficar com o bebê com você e não no colo de cada que vem visitar.

11- Tenha carinho pelas suas dúvidas e temores. Você não conhecia seu bebê, não é mesmo? Então, saiba que aos poucos você entenderá bem os seus choros e vontades, sua intuição estará cada vez mais aprimorada. Dê tempo ao tempo. Paciência consigo mesma, sem se culpar por não adivinhar o "manual do bebê".

12- Se precisar, busque ajuda profissional. O que importa é você sentir-se bem!

Um beijo bem grande.

sábado, 14 de novembro de 2009

Pós parto

Enfim a espera acabou! O bebê nasceu, vocês estão finalmente em casa e começa a nova aventura.

Estamos falando do pós parto. Período de grandes descobertas, de iniciar um novo formato de família, de conhecer verdadeiramente seu bebê e fazer a transição para o papel de mãe.Junto a tudo isso o corpo também está passando por mudanças fisiológicas importantes.

Cada mulher vai passar pelo pós parto de sua maneira, umas sentindo mais outras menos as variações emocionais e físicas desse período. Mesmo assim é interessante saber que não estamos sozinhas nessa caminhada, que alguns aspectos são comuns a todas.

Fisiologicamente, os hormônios vão mudar muito, parecendo uma TPM. Os seios podem estar doloridos com a descida do leite e haverá um sangramento que dura em torno de 10 dias, assemelhando-se a menstruação. Pode haver algum desconforto no períneo (em caso de parto vaginal) ou na cicatriz (no caso de cesariana). A barriga antes tinha um bebê e agora está ainda um pouco destendida e os órgãos estão voltando ao lugar, por isso a sensação de estar solta.

No lado emocional, a mulher pode sentir-se muito animada e feliz com nascimento do bebê e em outros momentos também sentir-se confusa e triste. Tudo isso faz parte da adaptação. Pode também sentir um vazio, estar assustada com a grande responsabilidade e com a sensação de que não dará conta, sem saber o que é certo ou errado para atender seu bebê. Calma! Nada de se culpar! Nem todas passem por isso, mas vale a pena saber que essa montanha russa emocional pode acontecer e tendo apoio, carinho pelos seus conflitos e paciência, tudo vai se resolvendo.

Na próxima postagem veremos algumas dicas práticas para transitar por esse período.
Por enquanto é importante lembrar que tudo passa e logo você e seu bebê estarão interagindo cada vez melhor e que estar nessa aventura de ser mãe é ótimo!

Beijos de uma “ex puérpera”.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Recém nascido também é gente!


Dr. Flávio Zenun


A assistência ao recém nascido é uma área relativamente nova na Pediatria. Técnicas de tratamento e prevenção de doenças em recém nascidos foram e continuam sendo desenvolvidos com grande rapidez.

Agora, ao lado deste desenvolvimento técnico, está havendo a tendência de “humanizar” este atendimento. O recém-nascido deixa de ser um caso, sendo visto como pessoa.

Muitas pesquisas estão se preocupando com aspectos antes esquecidos. Por exemplo: o efeito do barulho dos motores das incubadoras; a dor que o recém-nascido sente nos procedimentos mais agressivos; o efeito da presença e carinho da mãe para o prematuro internado e assim por diante.

Quanto ao recém-nascido normal, a principal mudança que se almeja é a implantação, na prática, do sistema de alojamento conjunto, sistema que evita a separação entre mãe e filho durante a internação hospitalar, aumentando o sucesso do aleitamento materno. Além de propiciar que a mãe seja instruída sob os cuidados com o recém-nascido. Mas a implantação deste sistema enfrenta dificuldades na estrutura hospitalar e na aceitação das pessoas.

A falta de sensibilidade com o recém-nascido não é notada só no hospital. Ela esta presente em nossa cultura, onde o nenê não é visto como um ser capaz de “sentir” o ambiente que o rodeia, o que é um grande engano - (veja o quadro logo abaixo).

Sim, o recém-nascido é capaz de se estressar, quando esgotam sua paciência. Assistindo o filme “Olha quem esta falando”, de Any Heckerling, dá para imaginar algumas cenas em que o RN esbravejaria contra algumas situações. Logicamente que pais, familiares e visitas não querem mal à criança, mas não há como não imaginar que ela sofra com alguns dos seus primeiros “contatos sociais”.

Qual mãe não se lembra daqueles dias no hospital quando o quarto se enchia de gente e ela queria descansar e entrosar com seu filho e não podia? E aquele parente que chega fumando, entope o nariz do nenê e vai embora?

E aquela visita que insiste em pegar a criança com as mãos não lavadas?

E o vovô que fala alto, liga a TV, comenta o jogo e acorda um recém-nascido que levou horas para conseguir dormir?

E aqueles comportados priminhos que fazem tudo o que é arte para aparecer mais que o RN, além da birra para pegar um pouquinho o primo que só queria mamar, dormir e ter sossego?

E aqueles que estão gripados, mas fazem questão de dar um passadinha para a obrigatória visita?

Depois de vários anos assistindo o nascimento de crianças, consegui “ouvir” de um deles (talvez um futuro pediatra), os mandamentos que transcrevo. Com isto não pretendo dar a última palavra sobre o assunto mas simplesmente lembrar o óbvio: o recém-nascido não é adulto. Lembrando-se disto, certamente teremos mais cuidado com ele.

ALGUMAS CAPACIDADES DO RECÉM NASCIDO COMPROVADAS EM PESQUISAS

. Visão - acompanha, enxerga, focaliza e responde melhor a formas como rosto humano do que outras formas.

. Audição - identifica a voz da mãe. Responde melhor à voz humana do que a outros sons. Quando os pais falam ao seu lado eles viram a cabeça para fixar visualmente os vultos dos pais.

. Olfato - aos 6 dias de vida preferem o cheiro da mãe em vez do de outra mulher. Viram a cabeça, buscando fugir de odores incômodos.

. Paladar - mostra respostas diferentes quando exposto a diferentes sabores.

. Comportamento - os recém nascidos que recebem cuidados de uma pessoa só, mostram menos inquietação, desconforto e irritabilidade no seu comportamento do que os bebês cuidados por muitas pessoas.

RECOMENDAÇÕES PARA FAMILIARES E VISITANTES DE MÃES E RECÉM NASCIDOS

1º- Pense na mãe. Provavelmente ele está cansada, sem dormir. Pode estar com dores. Com certeza está preocupada em atender o recém-nascido antes de qualquer coisa.

2º- Pense no nenê. Ele ouve, enxerga; sente desconforto com vozes, sons e luzes que não conhece. Ele esta se adaptando a um mundo totalmente estranho. Muito estímulo pode atrapalhar a mamada, piorar a cólica, dificultar pegar no sono.

3º- Faça uma visita cronometrada.

4º- Veja o RN mas não fique no quarto dele. Vá conversar em outra sala.

5º- Não toque no nenê se não for preciso. Se for ajudar, lave as mãos antes de pegá-lo.

6º- Evite a visita no hospital. Ligue parabenizando os pais e deixe a visita para a casa, após a primeira semana.

7º- Se você ou seu filho estiverem com doença infecciosa ou com febre não devem visitar o RN.

8º- Se o bebê tiver um irmãozinho ou uma irmãzinha não se esqueça de agradá-lo e elogiá-lo tanto quanto o irmão que nasceu.

9º- Não atrapalhe o aleitamento materno. Deixe a sala se a mãe for amamentar. Estimule a mãe a amamentar. Lembre-se que é muito fácil mandar dar mamadeira mas é mais amigo ajudar a mãe ter sucesso no aleitamento materno.

10º- Sobre todos os costumes e convenções sociais devem ficar o bem-estar e saúde da mãe e recém-nascido.

Autor: Dr. Flávio Zenum - Pediatra
Artigo autorizado pelo site: www.aleitamento.com

Participe !!!

O "Apoio Materno" quer crescer, para isso queremos sua participação através da enquete (ao lado) dando sugestões de temas que mais interessam a você. Outros assuntos podem ser enviados através do e-mail: apoiomaterno@gmail.com

Um grande beijo.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

"Filosofia da aeromoça"

Queridas mães, quem andou de avião já ouviu alguma vez as orientações da aeromoça em relação às máscaras de oxigênio. Lembram? Elas sempre dizem que em caso de despressurização as máscaras irão cair automaticamente e , atenção, deve-se colocar primeiro em nós para depois colocar na pessoa ao lado (quando necessário). Sempre me incomodou o fato de, supostamente, primeiro colocar a máscara em mim e não em alguém que não pudesse fazer isso sozinho. Depois de me tornar mãe, me incomodou mais “ como colocar a máscara em mim e não no meu filho primeiro???”. Afinal as mães, de modo geral, primeiro tendem a atender as necessidades dos seus filhos para depois as suas. Primeiro alimentam seus filhos, depois se alimentam (quando sobra tempo) ,atrasam o banho e outras necessidades, de fato estão mais focadas em atender seu bebê. Aqui estamos falando de necessidades bem primárias, poderíamos citar muitas outras. Mas o caso é que isso tudo é muito bom e importante para a sobrevivência desse pequeno ser. Uma mãe que está atenta aos choros e necessidades do seu filho , priorizando-o, está garantindo o conforto e amor que ele tanto precisa. “Mas ,o que isso tem a ver com a aeromoça?” A pequena analogia com a aeromoça começa quando as mães sempre continuam a atender as demandas do seu filho e esquecem as suas por muito mais tempo do que o próprio precisa. De forma bem simples podemos pensar numa mãe que vai amamentar com fome ou sede. As mães tem muita força e aguentam isso, porém com o tempo podem ficar mais cansadas e enfraquecidas, não será nem interessante para ela ,nem para seu bebê. Aqui é útil lembrar da aeromoça e prestar mais atenção às nossas necessidades, básicas ou complexas, pois uma mãe que se cuida terá mais ânimo, alegria e ternura para cuidar do seu filho. Boa viagem !!!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009


Mães
PLAQUINHA para VISITAS na MATERNIDADE: "BEBÊ sendo AMAMENTADO!"


AVISO para VISITAS:

Aguarde a “Mamãe está AMAMENTANDO”

Compartilhando nossa experiência particular, quando nasceu nossa filha: com calma e carinho explicamos com antecedência aos nossos amigos e familiares que não levassem a mal, mas que, como pais, sentíamos uma necessidade muito grande de tranquilidade e intimidade com nosso bebê nos primeiros dias após o nascimento.

Pela maioria das pessoas fomos olhados primeiramente com estranhamento, pois todos estavam prontos para irem em procissão ao hospital. Mas, em seguida compreenderam e respeitaram com carinho.

Resultado: descanso merecido para a mãe (e pai) que acabava de ganhar a criança, tranquilidade para o bebê em seu primeiro contato com tantas coisas novas, total atenção voltada ao sucesso da amamentação (e foi um verdadeiro sucesso, conseguimos vencer todas as dificuldades e nossa filha parou de mamar há um mês, com dois anos e três meses!!!!)...

Além desse pedido carinhoso aos amigos e família, fizemos uma plaquinha (utilizando um símbolo internacional de amamentação)que usávamos na porta do quarto, com resultado muito, muito eficiente e contagiante (várias mães e pais nos pediam cópia da placa - e já tínhamos levando algumas cópias para distribuir, pensando justamente no "poder" do "contágio").

Sou totalmente partidária em mudar essa mentalidade da invasão de visitas no hospital!! Certamente se a própria instituição puder fazer algo neste sentido, vai ajudar muitos pais e mães que se sentiriam mal em anunciar um pedido como este.

Pedimos àqueles que forem utilizar a placa, por favor, que nos mandem toda e qualquer notícia sobre a a sua aceitação/repercusão e/ou resultados (se ajudou a criar um ambiente mais propício à amamentação; se foi aceita pelos pais; se a instituição aprovou...), para podermos reunir todos os dados e mandar notícias às redes.

abração e carinho,


Maria Alice e Esteban Papanicolau

www.integria.com.br

Picada Café - RS

Autor: Da lista L-materno@: Maria Alice e Esteban Papanicolau
Data: 4/11/2009
Autorizado pelos autores e pelo site original :www.aleitamento.com

sábado, 7 de novembro de 2009

Atendimentos personalizados em domicílio

Os atendimentos são marcados no próprio domicílio, onde é feito um primeiro encontro para conhecer as principais questões que a gestante/ casal desejam abordar. Abaixo algumas sugestões de assuntos .

Durante a gestação:
  • amamentação e cuidados com o recém nascido
  • planejamento do parto
  • mudanças na gravidez
  • pós-parto, como se cuidar nesse período e as mudanças na vida, preparação para o parto
  • plano de parto (uma lista de questões que a gestante deseja neste seu momento)
No pós parto:
  • acompanhamento da amamentação, ajudando a evitar fissuras e a posicionar bem o bebê
  • ajuda para a mãe se sentir segura e se adaptar à nova rotina
  • organizar com a família o apoio `a mãe e estrutura para a chegada do bebê
  • prestar apoio e acompanhar os primeiros dias , tirando dúvidas na prática
Apoio psicológico:
  • suporte emocional nas questões que preocupam a gestante e a mãe no pós parto
Adoção:
  • A mãe ou o casal também gesta um filho adotivo. Também tem dúvidas sobre cuidados com o bebê, a nova rotina e deseja se sentir seguro para receber seu filho. Para isso, também se faz encontros para preparar a sua chegada e acompanhamento quando já está em casa. Suporte, informação e apoio.

Sou mãe. E agora?

Seu bebê nasceu. Seu mundo mudou. A alegria divide espaço com novas responsabilidades. As certezas viram dúvidas. O dia a dia impõe novas rotinas e traz milhões de perguntas para mamãe e papais. Tudo isso em meio a um turbilhão de mudanças físicas e emocionais na mulher.

Para cuidar bem do seu bebê, a mãe precisa ser bem cuidada. A palavra doula designava as mulheres que, antigamente, usavam sua experiência para cuidar de outras mulheres durante e após o parto. Atualmente, a doula é uma profissional capacitada que , através da presença junto à família e das informações que compartilha, proporciona mais tranquilidade e confiança à mãe.

Sejam benvindas e sintam-se à vontade para compartilharem suas histórias com outras mulheres através deste espaço.